Assistência Ginecológica

A mulher precisa de um olhar cuidadoso para sua saúde desde a primeira menstruação.  É fundamental que se faça exames ginecológicos pelo menos uma vez por ano e que se atente a qualquer tipo de alteração em seu corpo ou sensações que antes não existia.

Bartolinite, Biópsia de colo e vulva, Cauterização, Colposcopia, Inserção do DIU Mirena, Inserção do Implanon, Thin Prep, HPV, Reposição Hormonal, Endometriose, Atrofia Vaginal.

As glândulas de Bartholin são duas glândulas que se localizam na vulva, porção externa da genitália feminina, e têm como função a produção de um fluido lubrificante.

Existem dois problemas da glândula de Bartholin que são relativamente comuns: a formação de cisto ou de abscesso, este último um processo chamado também de bartolinite. Ambas complicações costumam surgir quando há uma obstrução do orifício de saída da glândula que impede a adequada drenagem dos seus fluidos.

Assim sendo, a glândula se torna maior trazendo desconfortos, a retirada pode ser realizada com o Laser Fracionado de Co2, no consultório com anestesia local.

É a retirada de um pequeno pedaço de tecido para análise.

A ferida no colo do útero, cientificamente chamada de ectopia cervical ou papilar, é causada por uma inflamação da região do colo do útero. Por isso, ela tem diversas causas, como alergias, irritações a produtos, infecções, e pode até ser causa da ação da mudança de hormônios ao longo da vida da mulher, inclusive na infância e na gravidez, podendo acontecer em mulheres de todas as idades.

Feito por um aparelho chamado colposcópio, aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões.

O Diu Mirena é um contraceptivo, de longa duração, reversível e altamente eficaz. Consiste de uma pequena estrutura em forma de T que é inserida dentro do útero e que contém um reservatório de levonorgestrel (LNG). O LNG é um hormônio progestogênico idêntico ao que tem sido utilizado em outros métodos contraceptivos hormonais.

O DIU não contêm estrogênios, podendo, portanto ser usado por mulheres que sofrem de intolerância a estes hormônios.

Ele é indicado às mulheres que necessitem de contracepção eficaz, ou que tenham menorragia (fluxo menstrual intenso) idiopática e na prevenção da hiperplasia endometrial durante a terapia de reposição estrogênica.

Já o (Implante) Conhecido como implanon contém o etonogestrel. O implante é altamente eficaz, com índice de falha menor que 1%, o implante é subcutâneo inserido no braço da mulher, seu efeito dura até 3 anos. Os implantes são ideais para adolescentes que preferem um método que não requer o cumprimento agendado regularmente e que desejam um longo período de proteção.

O ThinPrep é a evolução do papanicolau, capaz de rastrear a presença do vírus HPV, gonorréia, e outras  DSTs, ele detecta até 17 tipos de doenças antes de qualquer modificação na arquitetura das células do colo do útero. O Thinprep antecipa o diagnóstico da doença em vinte anos, dez anos antes do papanicolau.

O exame é colhido com o auxilio do colposcopio, ou seja, de uma forma completa e mais fidedigna.

A forma que o ThinPrep é colhido é diferente do papanicolau, em vez de esfregar esse material em lâmina de vidro, o médico repassa-o para um tubo que contém um líquido especial (fixador). A amostra é processada eletronicamente através de um moderno equipamento, sendo este material analisado pelo médico patologista.

Por que pedir o ThinPrep?

  • Impede o falso negativo de Papanicolau em ate 40%, ou seja, ele é muito mais preciso.
  • Porque melhora a maneira como as células são coletadas, transferidas e preservadas, permitindo a elaboração de uma lâmina clara e fácil de examinar;
  • Maior possibilidade de detectar sinais iniciais de anormalidade;
  • Minimiza debris e artefatos;
  • Devido a sua eficácia ele é realizado a cada dois anos, como recomenda o colégio americano de Ginecologia e Obstetrícia.
  • ThinPrep é o exame mais utilizado nos Estados Unidos, Europa e Ásia. A cada 10 exames de Papanicolau feitos nos EUA, 8 são feitos pelo método ThinPrep.

O HPV é um vírus que vive na pele e nas mucosas genitais, tais como vulva, vagina, colo de útero e pênis.

O tratamento a laser de Co2 tem como vantagem a destruição das células onde se aloja o vírus do HPV com o mínimo de dano residual e sem afetar a qualidade da pele, estimulando, melhorando e aumentando as mitoses (processo de divisão celular).
O procedimento é realizado no consultório com anestesia local.

Com a menopausa a mulher deixa de produzir os hormônios estrógeno e progesterona, os tratamentos existem com a finalidade de aliviar os sintomas nesta fase da vida, sendo geralmente realizado com dosagens relativamente baixas de estrógenos, por via oral, transdérmica, adesivos sobre a pele ou gel ou biodisponível (bem próximo aos hormônios que o corpo produz, respeitando a necessidade do hormônio que falta).

A paciente também pode fazer uso de implantes hormonais em conjunto. Já para as mulheres que retiraram o útero, não há necessidade de repor a progesterona. Já as pacientes que não fizeram este procedimento devem receber além do estrogênio a progesterona ou um progestógeno sintético.

O tratamento varia de acordo com o paciente, nos casos menos graves são utilizados métodos contraceptivos que pode ser o Diu com levonorgestrel ou pílula junto com anti-inflamatórios e alguns exercícios físicos. Já outros casos, necessitam de cirurgia somada a uso de injeções de hormônios ou anti-hormônio. Quando a doença torna-se irreversível é necessário remover parte de órgãos como ovário e útero.

A perda de produção de estrógeno nos ovários esta associada ao início da atrofia vaginal. Essa manifestação clínica, geralmente ocorre entre 4 a 5 anos após a menopausa.
O Laser de CO2 Fracionado oferece um método novo, para restabelecer as condições tróficas da região vulvo vaginal.

A atrofia vaginal possui uma série de consequências que causam grande impacto na qualidade de vida de algumas mulheres, por exemplo: Fraqueza e flacidez da mucosa vaginal; Ressecamento; Prurido e ardor; e Dor durante a relação sexual.

Com a ação suave e inovadora, o tecido vaginal pode ser rejuvenescido naturalmente e com eficácia por meio de tratamento terapêutico.
Com o Laser de CO2 Fracionado é possível recuperar a hidratação, o trofismo, a modulação e a sensibilidade.

O procedimento leva em torno de 30 minutos e é realizado no consultório e indicado para todas as mulheres que exista indicação médica.

Também podemos contar com uma técnica mais prática que são os tratamentos de Terapia de Reposição Hormonal (TRH) que é realizado por meio da implantação subcutânea de um segmento de tubos de silicone semipermeáveis. Esses tubos medem de 4 a 5cm e comportam cerca de 50mg de uma substância hormonal pura, que pode ser estradiol e testosterona bioidêntica, ou progestínico.

Tais substâncias podem ser usadas de forma associada ou não, de acordo com a necessidade de cada paciente, verificada em exames específicos.

Os implantes podem ser colocados em qualquer parte do corpo, preferencialmente na região glútea. O procedimento de implantação dura menos de dez minutos, e é indolor – já que é feito com anestesia local – e não apresenta restrições.

Após a implantação, o hormônio é liberado gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com dosagem personalizada, por um período de seis meses a um ano e é necessário que se faça a retirada dos mesmos após o vencimento. Estes são da Elmeco.

Também tem o da Formédica que pode durar de quatro meses a seis meses, estes são absorvíveis não é necessário retirá-los.

Não existe idade certa para estas reposições (TRH)  tudo vai depender do que a paciente precisa repor independente de qualquer coisa.